quarta-feira, 5 de setembro de 2018

"Trabalho infantil não se vê, mas existe"

Hello my friends!!!

Voltei e hoje quero escrever sobre uma criança muito linda e importante como qualquer outra, mas que teve seus planos e infância travados pela situação que se encontra. Depois de ter fugido da guerra na síria com sua família e conseguido chegar até a Turquia, vive hoje longe da escola e dos cuidados de uma vida comum que uma criança de sua idade precisaria ter. 

Essa criança da foto abaixo é a Aslan, ela tem 11 anos e trabalha de segunda a sexta das 08 da manhã as 07 da noite e aos sábados meio período em uma fábrica de meias, com o salário ela ajuda em casa.

Ela já está a 05 anos fora da escola, pois o governo congelou o sistema que dá os documentos de refugiados a família dela e sem estes documentos a família não pode usar hospital, escola ou qualquer outro órgão público.

A Aslan tem outras duas imãs que são alunas na escola em que eu auxiliava enquanto estive por lá, hoje a escola está crescendo, quando começamos só tinha aula duas vezes na semana, hoje há aula quatro dias na semana, com professores voluntários ensinando às crianças matemática, turco e inglês.

Estamos nos esforçando para que essas irmãs não tenham o mesmo destino que Aslan; Trabalho infantil.
Fora ela, existe um grande número de crianças que trabalham lá junto com adultos.
Isso nos parte o coração e o seu?

Lembro das vezes que ela me convidou pra dançar e começou me ensinar seus passos, e do outro dia em que ela me pediu para trançar seus cabelos em uma sala onde me pediu para fechar a porta para nenhum menino ver seus cabelos, então tirou o lenço, que cabelo lindo!

Em outro dia em que ela pediu uma bola para brincar, ela só queria ser criança.
Eu quero muito voltar logo pra lá e conseguir ajudar o máximo de crianças refugiadas possíveis.
E você pode fazer algo por elas?


Obs. essa é uma história real de uma criança de 10 anos, refugiada de guerra, que vive hoje na Turquia. 
Uma criança dentre muitas que vivem assim, quando não são dadas em casamento tão cedo pelos pais em troca de dotes. Elas estão sem voz e precisam de ajuda!


Hoje estou aqui no Brasil trabalhando muito unindo forças para poder voltar ajudar crianças refugiadas de guerra e levar uma nova esperança.

Em memória de todas as crianças refugiadas de guerra que se encontram sem nenhum direito hoje nesse país!.


Maringá-Brasil.